Há algum tempo não escrevo
nem leio com sons as palavras que não tenho escrito
mas tenho dito tanto cá dentro,
quando entro em mim e te canto
com sons que não te escrevo.
Tenho saboreado cada sílaba do silêncio
acaba o som e fica nada,
e nada são as palavras que escrevo, sons que acabam,
histórias que ficam em silêncio,
quando o silêncio nunca acaba.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
e isso não tem sentido nenhum
A solidão é, com certeza, uma desgraça na gente. Mas é uma desgraça honesta. Nesses tempos, impossível não reconhecer o valor dessa virtude.
Nas noites sem sentido, não existe muita honestidade. É preciso muita sinceridade para ser desonesto consigo mesmo.
O problema mesmo, é que eu não costumo dizer ''adeus'', sempre prefiro o ''até logo''.
Nunca mais é um ''até logo'' mais que desistiu de esperar.
Nas noites sem sentido, não existe muita honestidade. É preciso muita sinceridade para ser desonesto consigo mesmo.
O problema mesmo, é que eu não costumo dizer ''adeus'', sempre prefiro o ''até logo''.
Nunca mais é um ''até logo'' mais que desistiu de esperar.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
não sei permanecer
Me estendeu a mão.
Não era cumprimento, tampouco um pedido de apoio.
A mão aberta. Me estendia dizendo:
- Te entrego meu vazio.
Entre todos os quereres, não quero mais.
Estou cheio de mim, cheio de nada. Obrigado.




Não era cumprimento, tampouco um pedido de apoio.
A mão aberta. Me estendia dizendo:
- Te entrego meu vazio.
Entre todos os quereres, não quero mais.
Estou cheio de mim, cheio de nada. Obrigado.





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