Não era cumprimento, tampouco um pedido de apoio.
A mão aberta. Me estendia dizendo:
- Te entrego meu vazio.
Entre todos os quereres, não quero mais.
Estou cheio de mim, cheio de nada. Obrigado.





Experiência Orgânica, linguagem visuall. Formulação de uma visão sobre aquilo que se faz e só encontra perfeita simetria no que não foi feito.Sobre as perguntas que faço e que fazemos, ininterruptamente, tentando entender o mundo. O outro. O outro mundo.
11 comentários:
O nada sempre me foi a pior das escolhas...
Gostei também daqui.
Cheio de nada é uma jogo de contrastes, que reflete a atual agonia humana.
Assumir o vazio já é encher-se de algo. Em todo o caso, o nada é relativo; e, muitas vezes, o nada é tudo e o tudo é nada.
Ocasionalmente, essa idéia foi por mim discutida em Domingos Martins nesse final de semana, na boemia, com um estudante do quinto período de Filosofia. Regados de cerveja, conversávamos sobre o nada enchendo-nos com a insanidade artificial dos fermentados e destilados.
Abraços
Felipe Guasti
Vai deixar de ser experiência orgânica para ser experiência nostálgica?
Se for isso, eu protesto.
O vazio preenche, ele é o nada, e por isso está em tudo.
Escreve pra esvaziar não o que te sobra, mas tudo o que tens...
Abraços de luz,
Bea.
Que forma apaixonante de escrever é esta?! Adorei.
Abraços.
tipo isso!
mas você não deveria agradecer.
de nada.
Conviver com o nada é triste e tedioso.
Eu bem sei! As pessoas tendem a querer compartilhar o nada delas com as outras para tentar se livrar do peso do nada. Isso não é certo, todos deveriam conseguir aguentar o peso de seus vazios. Se tá pesado demais, preencha.
Saudades.
A literatura...
Nada é como parece (gosto da conotação)! Mas o fato é que aqui, na tal Experiência Orgânica, nada precisa parecer. As coisas são e pronto.
Por coisas, entenda-se os textos;
por são, entenda-se que são perfeitos!
me convido a voltar sempre.
Muito bom, menino!
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