"Meu coração tem botequins imundos
Antros de ronda, vinte-e-um, purrinha,
Onde trêmulas mãos de vagabundo
Antros de ronda, vinte-e-um, purrinha,
Onde trêmulas mãos de vagabundo
Batucam samba-enredo na caixinha"
O botequim, adorávelmente sujo, em questão, ainda não sabe ao certo se quer samba outra vez.
Mas é consiente que não sabe resistir a um samba, um mimo, um amor bem cantado, principalmente se maestrado com toda a malemolencia de quem não precisa de nada mais que as palavras e um pouco de desenvoltura pra armar um samba.
Samba gostoso de ouvir.
Foi assim, fazendo o ritmo, batendo as mãos na mesa, que ele cantou os sambas mais lindos, diversos e desconhecidos nesse tão boêmio e imaturo botequim.
Depois abaixava a cabeça com vergonha.
Encantou.
O botequim, adorávelmente sujo, em questão, ainda não sabe ao certo se quer samba outra vez.
Mas é consiente que não sabe resistir a um samba, um mimo, um amor bem cantado, principalmente se maestrado com toda a malemolencia de quem não precisa de nada mais que as palavras e um pouco de desenvoltura pra armar um samba.
Samba gostoso de ouvir.
Foi assim, fazendo o ritmo, batendo as mãos na mesa, que ele cantou os sambas mais lindos, diversos e desconhecidos nesse tão boêmio e imaturo botequim.
Depois abaixava a cabeça com vergonha.
Encantou.
6 comentários:
Ao som da cuíca e do tamborim vou dançando de leve, tímido, nesse lindo botequim.
E esse samba não vai acabar tão cedo. :)
Que bonito, menino, fazer samba assim tão despretensiosamente...
e no improviso surge a verdade =]
gostei da nova foto daqui do blog =]
finalmente o período acabou
agora posso ler os textos tranquilo xD
timidez faz sucesso, né?
todos os poemas de teu é de tua autoria?
Cheguei aqui pela Maria Fernanda!
A não havia melhor hora, justamente no samba...
Já entro na roda e repito o que já disse por aí: só me resta chorar, como o meu cavaco chora...
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