segunda-feira, 28 de julho de 2008

Estou num tempo em que preciso abandonar as roupas usadas que já conhecem meu corpo,num tempo onde preciso encontrar novos caminhos, só preciso saber como me desfazer dessas velharias que eu tanto gosto, se nem desbotadas estão. De vez enquado rasgam, mas ai é só costurar e tudo fica bem.
Adimito que sempre tive esse mal, tenho um certo apreço por coisas gastas. Confio tanto nelas, que tanto me serviram, que tanto levei fé.
Criei grandes sonhos sobre essas coisas. Ai fui descobri que essas coisas eram pequenas e velhas demais para sustentar tão grandes sonhos.


Uma pena.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Lembro de uma vez que era criança,
e perguntei ao meu pai,
de que eram feitas as estrelas.
Ele como o homem mais sábio, respondeu:
As estrelas são feitas de tempo, meu filho!

Até que um dia desses sonhei
que pedacinhos de estrelas caiam
de minuto em minuto,só então fui entender.
fui entender que as estrelas guiam nosso tempo,
e que cada minuto é um pedaço de uma estrela.

Intendi que por mais
que o minuto passado queria ficar
outro minuto sempre vem.
e que isso agente não pode mudar.

Assim terminava o sonho,
com o minuto passado indo embora
até sumir no horizonte,
formando um grão de areia.

Cheguei a conclusão,
que sempre vão existir
mais grãos de areia, que estrelas.
Mais que sempre minutos novos cairão.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Alguém amigo.



Menino supostamente incompreensivel,
Diria imprevisível, inconstante,
Se não fosse por seus olhos,
que dizem mais que o resto do corpo.
Seus sorisos também dizem.
Dia amigo, dia mudo.
Quando amigo ajuda a crescer quando exalta suas qualidades,
fazendo com que se orgulhe delas.
Quando mudo não é dia,
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.

E se é noite apenas me abraçe.

Maysa.

Menina, que tenta ser mulher.
Sem inocência.
Sem sorrisos gratuitos. Sem falsidade.
Só dá ao receber. Ao receber retribui.
Nos cabelos o cuidado, vermelhos.
Gosta de ser, amizades boas, lembranças.
Gosta de sorriso gostoso, de abraço forte, de olhar penetrante.
É forte, é fraca.
É só personalidade.
É menina e mulher, atitude e furacão.
É amiga. É alegria, é ironia. É saudade. É infância. É maturidade lembrada.
É livro, é leitura.
É poesia e figura de linguagem.
É MAYSA!



Seria inútil tentar descrver o que passamos ou algo assim,
até porque temos uma imagem a zelar!

Então,


Suba no palco,
faça o público rir,
como sempre foi aqui!