quarta-feira, 7 de outubro de 2009

copacabana

Então tentou falar qualquer besteira com o homem que esbravejava pouco jeito em seu carioquês doce e impaciente. Enquanto o distraía, ganhava tempo para finalmente o analizar reservadamente, enquanto ele lavava copos. E minha destreza só foi em guardar na memória as primeiras palavras que trocaram aqueles dois em pleno balcão da cozinha da amiga.
A memória é nossa maior fantasia e toda história que precise recorrer a ela, será fantasiosa, mágica, mas não necessariamente falsa. A memória pode contar verdades especiais.



Verdades que ninguém entenderia.



5 comentários:

Beto. disse...

Cara, você me surpreende. Mesmo.
E cada vez mais. Isso é MUITO bom!
E eu quero ler o resto. :P



Saudades do sorriso, dos abraços e de ver você dormindo no meu sofá de tardinha.

Anônimo disse...

"A memória pode contar verdades especiais"

Gostei tanto.

Mafê Probst disse...

Talvez eu te entenda, pois tenho as mesmas fantasias em uma memória que, descobri, não me falha.

bom por demais.

Isabella Mariano disse...

mucho bueno
:D

;*

Alan C. disse...

são fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu não quero saber hahaha então, gostei do texto. ta inspiradinho