quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

morrer ou matar, matar por não morrer

Ninguém é capaz de viver sem matar, fato. Escolhas são assassinatos no cotidiano. Displicentemente, carregamos nosso próprio cemitério. Como é possível suportar dizer adeus para alguém que você até pouco tempo nem conseguia imaginar viver sem? Não sei. Mas sei que não dá para ficar nesse eterno movimento de atualização de velórios. Se não há como aprender a morrer, que surja mais sabedoria para matar. Porque a vida pede passagem. Que seja eterno e terno, enquanto dure

3 comentários:

Isabella Mariano disse...

Metade do copo ta vazio aí?

Anônimo disse...

O adeus é a certeza de que é pra sempre.

Táric Gomes disse...

muito bom e concordo com tudo que escreveu nesse texto!